sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Mitocôndria



Imagina-se que as mitocôndrias tenham surgido de bactérias que acerca de 2,5 bilhões de anos foram fagocitadas por células procariotas maiores e tendo escapado dos mecanismos de digestão, passaram a viver nelas. Essas bactérias seriam capazes de realizar respiração aeróbica, ao contrario das células que as abrigaram, que realizaram apenas fermentação. Como aquele processo libera mais energia por moléculas de glicose, as céluas hospederas passaram a contar como disponibilidade de energia. Essa teoria é conhecida como teoria endossimbiótica  ou endossimbióntica das mitocôndrias.
Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração.
Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria.
Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma. 
Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá. 
Com relação a sua estrutura, de forma simplificada podemos dizer que a mitocôndria possui duas membranas (uma externa e outra interna). Muitas das reações químicas ocorrem em sua membrana interna. A membrana externa tem a função de revestir e sustentar suas organelas.


FONTES: Livro: Biologia das Céluas, José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues Martho, Editora Moderna
               Site: www.todabiologia.com
     

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